Estamos no meio de uma semana comumente designada de semana santae que culmina com com uma efeméride que pode ser chamada de no mínimo interessante, Domingo de Páscoa.
O foco que deveria ser direcionado ao sacríficio de um Justo que resgatou a morte de todos, acaba dando lugar à grande atração da semana: o ovo de Páscoa. Ovo de páscoa que segundo a tradição é trazido por um coelhinho. O Coelhinho da Páscoa. A contradição é notória. Coelho nem bota e nem traz ovos. Mas então o porque de tudo isto?
O que acontece é que um forte esquema de marketing é montado com divulgação em toda a mídia, com uma conotação apelativa pelas cores dos ovos, tamanho, sabor e indispensável o acompanhamento do lendário Coelho. Coelho, marketing, ovos de chocolate são parceiros deste esquema que não tem vínculo algum com a verdadeira Páscoa, e o o que é pior, em nada está ligado com a celebração da Páscoa.
É lógico que temos consciência de que as crianças, as mais seduzidas pelo apelo comercial da época, elas se encantam com a diversificação cada vez mais sofisticada destes coloridos ovos de chocolates. Para um toque de sedução maior, em qualquer estabelecimento que esteja expostos tais ovos, ali também encontramos os grandes coelhos, bem dispostos em pontos estratégicos que tornam se os grande promotores deste período.
Qual mal há em comer chocolate? Nenhum. Chocolate é gostoso, um enérgitico de primeira linha, e ninguém pode afirmar que existe algo de errado de comer chocolate, mesmo que se for em formato de ovo. Então o que há de errado em tudo isto? A troca das figuras. Onde deveria estar predominando um cordeiro, assume um coelho, e toda a atenção é voltada para ele.
A Bíblia, livro de fé e prática dos cristãos em nenhum momento oferece respaldo para uma celebração de Páscoa desta forma.
Em que texto bíblico alguém conseguiu encontar um coelho na primeira celebração da páscoa pelos judeus ou mesmo pelo Senhor Jesus Cristo?
A Bíblia declara com clareza que o "povo sofre por falta de conhecimento", ou será que existe gente que tem predileção em ser enganado.Enganado pelo que é falso e ilusório com uma páscoa vinculada a um coelho e seus sedutores ovos de chocolate.
Segundo as Sagradas Escrituras, em Êxodo 12, a Páscoa quando instituída por Deus requeria que fizesse parte da comemoração um cordeiro, que morto, o seu sangue era passado nas vergas das portas, sendo este sangue por sinal para que o anjo da morte nao passasse por elas.
Todo cristão conhece o profundo e verdadeiro sentido da Páscoa. A páscoa fala da libertação do povo judeu da escravidão do Egito. E a libertação daquele povo não estava atrelada a um mérito, mas por um benefício que o Senhor concedeu àquele povo.
Quando chegamos ao Novo Testamento, a Páscoa já tem Jesus como a figura central, porque morreu em uma cruz para libertar o homem do pecado. A graça do sangue de Cristo derramado na cruz do calvário propiciou aos homens a salvação mesmo sem terem quaisquer méritos.
É impossível negarmos que a Páscoa fala de forma fiel acerca da vida, da ressurreição, pois Jesus ressuscitou dos mortos para que tivéssemos vida e uma vida plena da graça de Deus, abundante e liberta do pecado.
A Páscoa é um retatro da fidelidade de Deus para com o homem, porém, também indica de que devemos ser fiéis a Ele, com uma vida dedicada a Ele. Nada neste mundo é melhor do que viver para Deus.
A vida moderna impôs ao homem buscar tresloucadamente uma vida de realização pessoal, porém, nada consegue trazer ao homem mais alegria, realizações e felicidade contagiante do que uma vida norteada pelos princípios de Deus.
Com Deus somos mais e podemos mais.Obedecer seus princípios é trilhar o caminho para a salvação e a vida eterna. A modernidade diz que é suficiente o coelhinho e ovo de páscoa, Deus apontou o Cordeiro. Tanto que a Bíblia quando instrui os cristãos, ela é taxativa em I Coríntios 5.7...porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Não me oponho ao ovo de chocolate, mas quem quer experimentar a Páscoa da salvação, esta é uma oportunidade sem igual, deixar o coelho de lado e tornar o Cordeiro a figura central.
