sexta-feira, 27 de agosto de 2010

HONRA PARA QUEM ESTÁ VIVO.

No dia a dia ouvindo muita gente, eu sempre ouço de alguém em desespero, perdí quem eu mais amava. Agora não tem mais jeito, meu ente querido se foi, e eu gostaria de fazer algo que se estivesse vivo ele se alegraria. Das pessoas que atendo nos aconselhamentos vejo gente pertubada por relacionaentos quebrados. Alguns dizem que há vários anos que não conversava com o pai, com irmãos, com gente da família, e quase sempre os casos se complicam porque os relacionamentos não retomados acabam gerando maiores crises quando alguém se vai e aí além da dor vem a depressão, a angústia pela falta de acerto.

Comumente quem experimenta esta dor, no anseio de tentar melhorar o sentimento de perda sem acerto em vida, investe em homenagens póstumas, com flores, escrevendo uma biografia da bondade do que se foi, aborda alguma autoridade para que dê o nome a uma rua daquele ilustre falecido. Homenagem, honra, que necessariamente não precisaria ser presentes, mas, atitudes de obediência, cordialidade,respeito e bom zelo do nome herdado.

Quem morre não tem sentimentos, por isso toda honra deve ser dada em vida. Após a morte,toda homenagem é mera formalidade, etiqueta, moda e fazer porque todo mundo faz. Em um funeral de uma irmã da igreja alguém me perguntou: quer que mande uma coroa em nome da Igreja, ao que eu respondi: eu sempre a honrei enquanto ela estava viva. Honre, homenageie, dê atenção, ou então envie flores em vida.

Dê o play e veja se concorda comigo.