quarta-feira, 19 de junho de 2019

QUEM USA MATERIAL ADEQUADO, OBTÉM MELHOR RESULTADO



De tempos em tempos procuro reorganizar meu arquivo de bagunças, lá tem de tudo, mas por incrível que pareça, setorizado, ou trocando em miúdos, se assim é possível, até minhas bagunças sãos organizadas. Ontem foi a vez dos documentos, papeis antigos, históricos escolares, diplomas, certificados de tudo quanto é curso  realizado, e olha o que eu encontrei, o diploma do 4º.ano, na época, considerado o certificado de conclusão do curso primário, datada de 14 de dezembro de 1962, data em que tive que ir à Itapira para a formatura, já que tinha me mudado para Mogi Guaçu em 08 de dezembro. Como fechei todas as matérias no ultimo bimestre, já estava de férias desde o primeiro dia de dezembro.

O diploma, como a gente chamava, está meio massacrado de tanto que já andou, primeiro emprego, outros estabelecimentos que exigiam a apresentação, até para o curso de admissão ao ginásio, já que naquela época não existia xerox, mas como se percebe pela foto tem algo patenteado no certificado que foi feito para durar muito tempo: o nome do diretor da Escola e o nome do formando, no caso, eu, José Armando Vanelli.


Mas porque estes dois nomes, a data do nascimento e a data do diploma estão tão legíveis? Por que foram escritos com material adequado, neste caso, com tinta nanquim. A tinta nanquim tem propriedades de grande fixação. Ela era na época do diploma, obtida a partir da tinta preta liberada pelos moluscos marinhos da família dos octópodes (polvo e lula), hoje é fabricada a partir de uma mistura de cânfora, gelatina em pó escuro conhecido como pó-de-sapato. 

Tanto faz, em 1962 ou em 2019, a nanquim era e é material adequado, logo em um certificado, diploma, brasão, ou outro local de impressão, o resultado é para longa duração.


Tudo isto escrevi para falar acerca do Salmo 45. E porque por que o salmo 45 fala de algo que não pode ser teórico, antes prático e envolvente. Já ao iniciar o salmo, os autores falam de algo que revela a convicção de um cântico ao Senhor: “ o meu coração transborda de boas palavras”. Lembro me certa vez que visitava uma senhora de idade e ela pôs água no fogo para fazer um café, e de repente eu comecei a ouvir uma espécie de chiado forte, um apito estridente e perguntei o que isto minha irmã? E ela me respondeu toda feliz, a minha chaleira assovia quando a água está fervendo.


Tenho pensado seriamente sobre todo este tempo que tenho pregado a palavra de Deus, que um ministro de Deus não pode se apresentar friamente diante de um publico para trazer a mensagem de Deus, antes tem assumir o púlpito com um coração fervente, pois o que vem de Deus é animador e estimulante.


Como é chamativo o versículo 1: “ ao rei consagro o que compus”. Isto mexe com meu íntimo porque fala diretamente do chamado que temos, todos nós fomos chamados a ter uma vida que harmonize se como uma composição ao Rei, com a inspiração do Espírito Santo.


Se nos prendermos às nossas próprias palavras e ações não encontraremos dignidade para descrever nada sobre o Rei, mas se permitirmos a ajuda do Espírito Santo, a palavra, o testemunho, o anuncio do evangelho será borbulhante e fervente.


Fico pensando na realeza do momento em que os filhos de Corá conceberam este salmo, é provável que ao compor esse cântico destinavam o a uma cerimônia nupcial, porém enfatizam o Rei nos versículos 1 a 9, e o que mais impressiona é eles mantém em todos os 17 versículos a forma didática, isto é, um salmo reflexivo com aplicações pedagógicas, o que me deixa a vontade para afirmar que tudo na na Bíblia está vinculado ao ensino e prática dos princípios divinos.


Agora se não bastasse a aplicação de fazer certo o que pretendiam, os autores usam de uma expressão tremenda “ a minha língua é como a pena de habilidoso escritor”.


Na escola que me formei em 1962, a carteira tinha um buraco e um tinteiro e usava-se uma caneta com pena removível, e tudo o que era escrito era com aquela tinta e caneta. As vezes a tinta vinha misturada, sobrava restos nos vidros de tinta no almoxarifado e o servente misturava tudo e enchia os vidros. Eu chamava a professora e reclamava porque as letras ficavam desiguais na cor. Quando eu chegava de manhã na sala de aula a primeira coisa que eu fazia era ver se o tinteiro tinha tinta suficiente e de uma só cor para as atividades até ao meio dia.


Lembra do titulo da mensagem? Então material adequado, melhor resultado. Por isso pego esta linha de pensamento, será que estamos usando a tinta pura, Deus não quer nada colorido, Ele quer algo definido. Será que o material, quer dizer, a tinta que estamos usando nos dá a condição de sermos como o destro escritor. Ou estamos usando tinta misturada.


Eu participei de um retiro em 2000, e nos intervalos das ministrações ao invés de bola, divertimento, piscina e outros, o tempo que tínhamos era para escrever um salmo ao Senhor. Que coisas tremendas saíram das minhas mãos e companheiros. Porque conseguimos este feito? Por que estávamos usando o material adequado. Usando a tinta pura.


E quando é que a tinta é pura? É quando a nossa vida está cheia da Palavra de Deus então, cheios, transbordantes da Palavra, então a nossa língua vai manifestar palavras de consagração ao Rei.


Toda a leitura da Palavra visa que debaixo da inspiração do Espírito Santo, venhamos a nos encher do material adequado, da tinta pura, para sermos instrumentos da impressão dos projetos divinos àqueles que nos cercam.


Murmuração, reclamação, lamúria, desconfiança, suspeita e até a falta de compreensão aos limites que nos cercam, são sinais visíveis da utilização de material inadequado, ou misto, quer dizer, recebe a Palavra de Deus de bom grado, mas não rejeita as coisas do mundo. De repente as novas cores ditadas pelo sistema, se mesclam à tinta pura da Palavra de Deus. Não podemos aceitar.


Lembro de numa dessas raras entrada que dou no Facebook, ví no perfil de dois amigos, um tipo de enquete sobre o BBB com um tarja em vermelho NÃO VOU ASSISTIR. É lógico que eu curti isto e ainda comentei: “ já está difícil de pagar a taxa absurda de água, não vou querer a rede esgoto na minha sala”, nunca assisti este lixo chamado BBB, nem vou assistir agora. Crente que lê Bíblia e que assiste BBB está misturando tinta de péssima qualidade numa tinta especial .


Os filhos de Corá estavam tão cheios da boa tinta da Palavra que eles tiveram a liberdade para escrever um poema que enobrece aos que são alcançando, repito, o início, a mostra do que vai ser o salmo é traduzido pelo versículo 1 “de boas palavras transborda o meu coração”. É isto, Deus não busca nada de vulgar para alcançar vidas, Ele espera e quer “palavras boas, que se emergem da tinta pura da Palavra de Deus.”


Comumente lemos um texto, apreciamos, mas retemos só por um período, e não buscamos novas porções que nos dê ânimo  e impulso a ser um transmissor da verdade. É preciso estar encharcados desta tinta maravilhosa da Palavra que sempre descreve uma nova perspectiva de vida. Quando estamos cheios do material adequado, o melhor resultado será o fazer coro com o que o sábio escreveu em Provérbios 23: 18 “porque deveras haverá bom futuro; não será frustrada a tua esperança”.


Uma vez ganhei uma caneta Parker, tinteiro, muito boa mesmo, e eu desrosqueava a parte de cima toda vez que a tinta estava acabando e havia uma recomendação no manual da caneta, que para um melhor aproveitamento da pena, deveria ser apertado fortemente a parte interior dotada de uma bisnaguinha de látex apoiada por um dupla haste metálica, até que saísse toda tinta velha, evitando assim vazamentos ou borrões.


Parece linguagem figurada, mas não é, eu penso que muitas vezes a nossa mente está tão cheia de argumentos e resiste a este pressionamento mais forte que gerará uma limpeza adequada tirando as misturas coloridas que querem homogenizar com a tinta da Palavra.


Tirar as tintas erradas gera dores, porque as tintas erradas falam da alma, da nossa vontade, mas a tinta certa fala do Espírito.


Deus e a sua Palavra não podem ocupar um mesmo espaço onde tem coisas contrárias à santidade. E é nesta hora que temos que tomar a atitude ousada do salmista:”Ao rei consagro o que compus”. Isto fala de uma ação de fé. Justamente, fé. E fé deve ser o nosso agir diário. Então quando começamos a agir em fé, um alvoroço vai romper em nosso interior, com uma vantagem, não na alma, mas no espírito.


Quem age na alma não tem fé. E quando enchemos a nossa alma estamos usando tinta errada. Eu sempre vejo nas casas do ramo anuncio de um material que a primeira vista parece ser de qualidade, mas depois que você compra fica difícil. Numa casa que vende material de primeira qualidade, uma galão de 18 litros de tinta custa mais de 200,00 reais, aí na próxima loja em promoção, tinta para interior e exterior 18 litros, 49,90 reais. A diferença você percebe só na 5ª.demão, que ainda não cobriu a tinta velha.


Temos que estar cheios da tinta certa, do material adequado, para que a nossa vida seja uma composição consagrada ao Rei. A nossa língua como pena do habilidoso escritor. Se consagramos podemos escrever uma nova história, sair do marasmo, da mesmice, da mesma liturgia de sempre, mas para isto precisamos usar o material adequado.




Se queremos obter um melhor resultado, precisamos usar o material adequado. Tudo que fizermos tem que deixar a marca, a impressão de que a tinta que usamos era a tinta verdadeira: a Palavra de Deus.


De boas palavras transborde o seu coração, ao Rei consagre o que compôs e a sua língua seja como a pena de um habilidoso escritor. 

quinta-feira, 6 de junho de 2019

PONHA A BOCA NO PÓ, TALVEZ HAJA ESPERANÇA!







Durante 22 anos e meio estive à frente de uma Escola de Reeducação Social e ali ouvi inúmeras vezes os alunos que ali estavam matriculados no programa residencial usar uma expressão interessante extraída de Lamentações 3:29 "Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança". Eles se referiam à coisas que pareciam impossíveis de reconquistar, e usavam a oração, o clamor, o render-se ajoelhado diante de Deus buscando esperança para as suas causas. Não sei como explicar, mas vi muita gente reencontrar a esperança. 

Também ouvi centenas de  pais em desespero pela prisão dos filhos por porte de drogas, não pouca, o que já justifica o angustiante pedido de socorro dos pais. Passei a instruí-los sobre os procedimentos cabíveis no caso e me dispondo a ajudá-los, primeiramente em oração e depois com orientações e apoio para tão tristes casos. Houve um momento que me comovi quando um dos  pais me perguntou: Pastor será que ainda há esperança para o meu filho? Então passei por diversos dias pensando naquela pergunta, já que existia um sem número de pessoas desesperançadas.

Com o pensamento fixo no ocorrido, veio-me a mente um texto muito interessante que nos serve para reflexão e ver a grandes possibilidades do renascimento da esperança:

”Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento. Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: “Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você”. Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito.” At 27:20-25

Recentemente descobri que existe mais de 1 bilhão de pessoas que se atiram nas redes sociais da internet buscando freneticamente um pedido de socorro. É um grupo muito grande de pessoas que estão à caça de companhia, ou ainda, querem exprimir a sua necessidade de encontrar alguém que possa compartilhar seus reclamos.

Estes navegadores utilizam a net como se fosse um grande consultório global, onde podem exprimir as suas crises existenciais, portanto cerca de 80%, ou seja, mais de 1 milhão de pessoas acabam por confessarem que estão desesperançadas.

A maioria não acredita mais em oportunidade de uma mudança de vida porque está tão traumatizada pelas dores e vicissitudes experimentadas no caminhar da vida. Não há para estas mentes de gente tão esquizofrenizada pelos vícios, e aqui não são só as drogas, o álcool e o cigarro, mas o vício da televisão, da pornografia, e ainda a escravidão da maquinação diuturna de maus pensamentos.

Há muito movimento religioso e também de auto ajuda tentando dar um norte para estas pessoas, mas a maioria sente uma alma esvaziada de coisas boas, com tendências suicidas e acreditam mesmo que nunca experimentarão a vitória em qualquer atividade que se propuserem a fazer.

Isto fala de uma acentuada desesperança que se abate sobre tanta gente. Estes são semelhantes com os envolvidos no naufrágio de Paulo porque perderam a esperança, e o versículo 27, pinta com grandes letras o diagnóstico desesperador de cada um daquele navio: At 27:20: “Dissipou-se toda a esperança de salvamento”. Dissipou, acabou, frustrou, malogrou se toda a esperança.

As estatísticas dizem que há mais de 1 bilhão e meio de pessoas que se utilizam dos serviços de internet em todo mundo, no entanto, mais de 1 milhão de pessoas revelam a sua falta de esperança. É como o diagnóstico hoje do rebanho “cristão” em geral, mais da metade que tem uma vida religiosa, que freqüentam cultos não tem mais esperança. Não crêem mais nos sonhos e hoje não tem nem a coragem de contar para alguém ou assumir a posição de que perdeu sua esperança.

Mas eu tenho boas novas, Jesus pode e fará para aqueles que querem a restauração da esperança, Ele ressuscitará os seus sonhos.

A SENSAÇÃO QUE AS PESSOAS TÊM É QUE NÃO EXISTE MAIS ESPERANÇA PARA ENCONTRAR A LIBERTAÇÃO.

Tomando o exemplo do naufrágio de Paulo, que tipo de gente seguia naquele navio? Presos, inclusive Paulo, como está nos vss.1 e 2 do mesmo capítulo.
“Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial. Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica”.

Interessante, Paulo não está indo de primeira classe, está sendo conduzido à Roma como preso. De repente, o navio se destroça e de imediato a intenção dos soldados era que todos presos fossem mortos, para que nenhum deles pudesse empreender fuga nadando. At 27.42 Os soldados resolveram matar os presos para impedir que algum deles fugisse, jogando-se ao mar.

Que situação, o navio vai a pique, e a chance de fugir seria coibida pelas espadas dos soldados, isto significava que nem mesmo o naufrágio criava a possibilidade de serem livres, aí perdeu se toda a esperança completamente.

Atualmente há uma multidão incontável que já não tem mais esperança, aliás, vivem sem esperança, sem um sonho, sem um projeto de vida, são reféns da prisão chamada drogas, estão ainda acorrentados na escravidão do pecado, não conseguem tirar nem dos lábios a enfermidade, antes só confessam destruição, à primeira dor de estomago já imaginam como dizem eles, ai é úlcera, câncer, ai eu estou com as dez pragas do Egito. Gente que não acredita mais na esperança.

E nós que temos a esperança viva em nós, o que temos feito, chegamos à igreja e dizemos: tem pouca gente hem? Mas o que temos feito para mudar o quadro. Quanto tempo semanal tem tirado para levar a esperança aos desesperançados? Andamos com um folheto de evangelização na mão? Oramos quanto pelos perdidos? A nossa atitude de crente está gerando expectativa no incrédulo de conhecer a esperança? Qual foi a ultima vez que falamos de Jesus para alguém? A falta de ocupação nossa com o que é secular tem tirado a oportunidade de algum desesperançado retomar a esperança em Jesus.

OS FATOS ACONTECIDOS ACABAM POR GERAR UMA FALTA DE ESPERANÇA NO LIVRAMENTO.

O vs 37 diz que havia naquele navio 276 pessoas. Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.
Já assistiu a cena de alguém no meio de uma tempestade, o desespero é grande, imagine 276 pessoas que experimentaram a fúria do Euro-Aquilão, um tufão de grande proporção que se abateu sobre o navio e isto gerou naquelas vidas a perda da esperança. Pelas circunstâncias não tinha como eles verem uma saída para escaparem com vida. O parecer geral era que nunca se livrariam daquele drama.

Estavam tão sobressaltados com o ocorrido, com a ansiedade que segundo Atos 27:33-36 a falta de esperança de um livramento, isto é de sair com vida daquela situação, que por 14 dias nem comer queriam aqueles homens. Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer. Agora eu os aconselho a comerem algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer. Todos se reanimaram e também comeram algo.

E então Paulo cheio do Espírito Santo tomou pão e deu graças a Deus diante de todos e começou a comer. Um ato  restaurador dos ânimos para crerem que o livramento estava chegando. E atitude dele foi simples, partiu um pão e Deus graças na presença de todos.

Quantas vezes perdemos oportunidade de quando estamos com colegas da escola, da faculdade e do trabalho e nos assentamos a comer e esquecemos-nos de dar graças pelo que temos a mão para comer. Isto revela falta de fé, falta de testemunho, e a pessoas só recobram a esperança quando vêem alguém do grupo externar a fé e confiança no Senhor. Quando assim agimos exteriorizamos a certeza do livramento, pois Deus é quem cuida de nós.


PIOR QUE NÃO TER ESPERANÇA DE LIBERTAÇÃO, PIOR DO QUE PERDER A ESPERANÇA DO LIVRAMENTO E SER SALVOS COM VIDA É PERDER A ESPERANÇA DA SALVAÇÃO.

Então praticamente tudo estava perdido, mas dentre aqueles homens havia um temente a Deus, e quando ninguém mais cria, porque diz o texto no vs. 20 que a esperança se dissipara. Para aqueles náufragos não havia outra confissão. Já era. Mas Paulo temente a Deus e conhecedor do que Jesus é capaz de fazer traz uma declaração que abre a porta para que a esperança volte àqueles varões.

Em Atos 27:23 e 24 está a declaração: Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me:Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você.

Uma pergunta se faz necessário: QUEM É O SEU DEUS? QUAL É O DEUS A QUEM VOCÊ SERVE?

Não é difícil dizer que serve a Jesus e que é propriedade dele, mas o que realmente tem feito por Jesus, pela sua causa? Porque a sua vida não é entregue totalmente a Jesus? Parece que Jesus esta inscrito no programa “Sua alma, minha vida” e está pulando miúdo para conseguir todos os requisitos para possuí-la. Por quê? Porque loteamos o nosso coração. Um quarto para isto, outro pedaço para aquilo e Jesus passa habitar em comodozinho do fundo, no meio de tanta bagunça. No meio de tanta porcaria que injetamos pelas principais portas de entrada do nosso corpo, mais acentuadamente os olhos e ouvidos.

Creio que você não experimentou um naufrágio, mas com certezas já teve dias obscuros onde parecia mesmo que o sol não havia brilhado. De igual forma noites infindáveis de intensas trevas atravessamos sem experimentar nem sequer o brilho de uma estrela só. Quantas também não foram as tempestades que nos sobreveio, entretanto nós temos tido a felicidade de termos a esperança fundamentada, e se para você parece não haver mais esperança, nós queremos orar por você para que Cristo seja sua eterna esperança. Envie um email para vanelli.ap@gmail.com e estarei orando pela restauração da sua esperança e seus sonhos.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

O SEGREDO DA TRANSFORMAÇÃO: OUVIR, CRER, OBEDECER .









É linguagem comum falar entre os que creem sobre transformação. Sim transformação é uma palavra muito forte por que ela por si só já dá uma idéia, de algo, de alguém que passou por um processo migratório, ou seja, trocou, mudou de forma ou fórmula. Um bom exemplo para ilustrar a transformação, é lançarmos mão do primeiro milagre de Jesus, quando Ele nas bodas de Caná da Galiléia torna a água em vinho. 

O episódio narrado em João 2, se inicia logo após Natanael ter reconhecido Jesus como o Filho de Deus e o Rei de Israel. É importante notar o envolvimento da fé neste reconhecimento. Jesus estava indo para a Galiléia e encontrou Filipe. Fez o convite: Segue-me. Imediatamente Filipe estava caminhando com o Mestre. Diz a Bíblia que Filipe encontrou Natanael e sem demora anunciou-lhe Jesus: Achamos Jesus, o Nazareno, filho de José, descrito por Moisés e os profetas.

Natanael pergunta: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Filipe simplesmente lhe diz: Vem e vê. Quando Jesus avista Natanael, ele o classifica como um verdadeiro israelita, em quem não havia dolo, ou seja, ele era um homem sincero, direito e íntegro.

Natanael fica intrigado: Como este homem sabe quem eu sou? Ao que o Mestre lhe diz: Eu te vi debaixo da figueira antes mesmo que Filipe o encontrasse. Não precisou de mais nada, Natanael exteriorizou a sua fé reconhecendo Jesus como o Messias – aquele que havia de vir, o Filho de Deus. Por causa desse reconhecimento, a declaração de Jesus a Natanael é de acelerar o coração: é como se Jesus tivesse dito a Natanel, espere e você verá coisas, provas, maiores do que esta.

Como tudo começou? Jesus chama Filipe, que aceita o convite e segue a Jesus, que apresenta Jesus a Natanael, que também segue a Jesus. Este é o fundamento da fé: apresentar Jesus, sobre quem os profetas falaram; com quem os discípulos conviveram.

Falar de Jesus gera fé. A fé gerada, provoca uma explosão de milagres. E foi isto o que aconteceu: Nunca ninguém tinha ouvido naquela época falar sobre água ser transformada em vinho. E vinho dos bons!

Maria, a mãe de Jesus foi convidada para o casamento. Também Jesus e os seus discípulos estavam ali.Em certo momento da festa, Maria ficou sabendo que o vinho tinha acabado. A festa estava no meio. Imagina a preocupação dos serviçais! O que fazer?

Maria sabia exatamente a quem recorrer: Jesus. Até então, Jesus não havia realizado nenhum milagre, mas, Maria sabia em quem ela cria. Apesar de Jesus ter dito que ainda não era chegada a sua hora, ela disse aos servos: Façam tudo o que Ele mandar, quem dizer, não olhem para as sua posições, suas experiências de vida, apenas obedeçam, façam tudo o que Ele disser.

Jesus realizou aquele milagre a partir dos elementos que já existiam ali no local.  Haviam na festa seis (06) talhas com capacidade entre 80 e 120 litros de água.Jesus mandou os empregados encherem-nas com água. Eles obedeceram. Encheram. Ato contínuo, Jesus lhes diz para tirarem um pouco da água e levar para o mestre de cerimônias.

Agora, já não era mais água, ali estava o melhor vinho até então degustado  e foi  servido no meio da festa. Ali estava revelada a glória de Jesu e os discípulos creram nele. 

Pensem, água era  uma necessidade para o ambiente festivo. O vinho de Jesus foi uma recompensa e ele  representava a alegria da festa, a felicidade, o gozo, a compensação. O vinho excelente representa o melhor desta terra. Naquela festa que só havia água, agora tinha entre cerca de 480 a 720 litros de uma bebida sem igual. 

Qual foi o segredo da transformação? Ouvir, crer e obedecer. Quando ouvimos a Palavra de Jesus, cremos e obedecemos, o milagre, o resultado glorioso é manifestado. Não importa a sua idade, mesmo que ainda esteja entrando na adolescência, se apegue ao que diz o Salmos 119:100 " O jovem obediente é como um idoso sábio".

terça-feira, 4 de junho de 2019

UMA FÉ SEM FRONTEIRAS





Tenho pensado ultimamente numa passagem bíblica extraordinária. Aquela em que um centurião – um tipo de oficial do exército romano – pede a Jesus que cure um de seus servos somente com Sua palavra de autoridade (Mt 8: 5-13). Maravilhado, Jesus realiza seu pedido e elogia o tamanho de sua fé. Foi um exemplo contundente de que a ação de Deus não está enclausurada dentro das “paredes” da religião tradicional.

O sábio Agostinho disse certa vez: “não há salvação fora da igreja”. Esse texto mostra o contrário. Os romanos dominavam o mundo na época de Jesus, incluindo a região onde hoje é o estado de Israel. Havia uma opressão terrível sobre o povo hebreu. Mesmo assim, apesar de o judaísmo não ser uma religião com intenções missionárias, certas pessoas “vindas de fora” do arraial convertiam-se a Javé, Deus dos judeus. Eram chamadas de “prosélitos”: pessoas socialmente aceitas como simpatizantes do Senhor, mas sem nenhum vínculo com a religião oficial: o judaísmo. Eram desprezadas pela liderança religiosa de Israel.

O texto não diz, mas fica muito claro que o centurião – uma verdadeira “máquina” de matar – sabia exatamente quem Jesus era. Ele o respeitava como uma autoridade espiritual descolada do Estado e, principalmente, de César – o imperador. O oficial entendia a figura do Cristo como um semelhante. Pelo menos, na questão da autoridade. Parecia evidente que ambos exerciam suas funções dentro de seus raios de ação, cada um na sua jurisdição, por assim dizer.

A nobreza do centurião é vista como alguém que pede um favor para o outro, não para si. Na verdade, mais do que isso, ele intercedia por um subalterno, que para outros, poderia ser desprezível, mas não para esse cidadão romano. É uma aula de liderança. 

Esse líder era idolatrado porque pensava mais nos membros da equipe do que em si próprio. Um ótimo exemplo para todos nós que trabalhamos em equipe em nossas profissões. Estamos preocupados somente com nosso futuro e carreira, ou nos importamos com o bem-estar de nossos subordinados?

Mais adiante, em um show de humildade, o centurião diz não ser digno da presença de Jesus em seu lar. Mostrou submissão ao Cristo e consciência do pecado, certamente revelada pelo Espírito. Parece pouco, mas já imaginou um general do exército dizendo-se indigno de receber em casa um carpinteiro? Humanamente falando, impossível. Mas perfeitamente possível pela ótica do reino de Deus, onde a soberania do Cristo não pode ser sequer questionada. Não tenho nenhuma dúvida de que o centurião sabia disso com exatidão.

Por fim, no ápice da passagem, o oficial romano mostra a Jesus que se ele, com sua autoridade humana é capaz de ter ordens fielmente cumpridas, imagine só quanto àquele que tem toda autoridade no mundo espiritual? Apenas uma palavra seria necessária. Que fé estarrecedora! Que convicção no poder daquele que é o Verbo encarnado!
Jesus conclui dizendo a seus seguidores que o reino de Deus ganhará o mundo e irá buscar na dispersão os membros do seu reinado, deixando de fora aqueles que tinham certeza de um local reservado ao lado de Abraão, Isaque e Jacó. Pois bem, cá estamos nós, alcançados pelo evangelho da graça e prestes a repetir o erro que os judeus cometeram 2 mil anos atrás: pensar que somente os do arraial gospel irão sentar-se ao lado do Pai, esquecendo-nos dos “centuriões” modernos, cheios de fé e pertencentes ao reino da luz assim como nós.

A maioria das lideranças cristãs exagera o papel da igreja na estória da salvação. É apenas um local onde pessoas com a mesma fé se encontram para comunhão e louvor. Nada mais. É um lugar para recarregar as baterias, ou os 15 minutos de intervalo entre o 1º e 2º tempo das partidas. A salvação é obra do Espírito, que convence do pecado. E esse convencimento acontece dentro e fora dos templos. 

Pessoas salvas não usam as mesmas roupas, não falam as mesmas coisas nem freqüentam os mesmos locais, necessariamente. Há muitos “centuriões” descolados do esquema tradicional de igreja – por vezes maçante – ignorados pelas pessoas, mas muito próximas de Deus e de sua vontade. Apenas cumprem a vontade do Pai de maneira surpreendente. E precisa muito mais do que isso? Não creio, pois quando Jesus resume a lei ele apenas diz “ame a Deus e ao próximo” (Mc 12:28). Lembre-se de que a igreja “cabe” em Deus, mas Deus não “cabe” na igreja.

EU VENHO COMO ESTOU!












Lembro me do meu pastor, pai da fé, que me batizou, um homem de Deus e ele gostava muito de cantar um hino que dizia: “Eu venho como estou, eu venho como estou, porque Jesus por mim morreu, eu venho como estou”. Confesso me naquela época, aos 22 anos pensava como sempre pensei que alguém para que Cristo aceitasse em suas fileiras deveria  ser alguém exemplar, dotado de boas maneiras, ilibado, e um converso padrão dos fiéis.

Depois de muitos anos, já aos 50  de  idade e com uma boa bagagem pastoral fui procurado por um pastor que passava por um momento muito difícil em sua vida, havia deixado o ministério, família, mas agora estava na eminência de retomada, debaixo de um grande quebrantamento. Naquele dia ouvindo-o, veio me um texto até um tanto paradoxal, mas, que por mais contraditório que possa ser aos olhos humanos, Deus o entregou a Salomão e ele deixou assim escrito em Provérbios 24.16 “ Porque o justo cai sete vezes e se levanta, mas os ímpios são abatidos pela calamidade.”

Não imagine um outro resultado a não ser o levantar daquele homem, mas quero me ater a algo que era sempre o martelar das minhas conjeturas,  porque Deus sendo tão perfeito trabalha com pessoas imperfeitas? Aquele homem experimentara um fracasso duplo, e agora Deus vai restaurá-lo. Aos 25 anos de pastorado, vendo aquela situação daquele homem, aprendi lições tremendas sobre sobre a queda, fracasso ministerial e familiar, e estas lições podem ser aplicadas em várias áreas da vida para qualquer pessoa.
                                       
Primeira falha detectada foi  um relacionamento com Deus não esmerado. Aqui sempre é o primeiro degrau da descida em direção à queda. Deus é um ser relacional, então Seu maior intento é justamente isto com cada um que lhe serve:relacionamento. E um grande numero hoje de cristãos falham porque se relacionam inadequadamente com Deus. Talvez ocupem se tanto com o que se propõe a fazer para Deus, caem num ativismo tão grande que se distanciam de pilares que sustentam a fé e a vida espiritual: oração, devocional e conhecer a vontade de Deus através da leitura compenetrada das Sagradas Escrituras.  Surge a inversão de valores,  porque a falta de tempo torna se real, então começa-se a priorizar o urgente e o essencial é relegado ao segundo plano.

Ora, se está escrito que devemos buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça então esta é a prioridade, mas quando tornar-se agradável a todos os que buscam, atentar aos cuidados e riquezas terreais, usurpam o primeiro lugar das vidas, então  projeta-se a escada do fracasso. E o fracasso é resultado justamente de quando nos acostumamos a resolver e fazer coisas sem a dependência divina, e o que é pior, acabamos nos posicionando como o que pode fazer o que vier pela frente. Um exemplo clássico disto foi o caso do Rei Uzias em 2 Crônicas 26.6-15, e 16, ele derrubou muros fortíssimos, construiu cidades, ganhou batalhas contra os filisteus, contra os árabes e os meunitas, cobrou tributos dos amonitas, ficou famoso ao extremo, fez construções incríveis, tinha um numeroso exercito, implantou máquinas de guerra, por que Deus o ajudara maravilhosamente, mas, Uzias, resolveu fazer o que não devia. Cheio de poder, cheio da proteção divina, permite que seu coração se exalte e isto foi a sua queda, por que entrou no templo de Deus para queimar incenso no altar.

Deus quer um relacionamento com Ele dentro dos Seus padrões. A igreja vive um tempo chamada “Era da Noite” onde brilham os astros, estes se acostumaram tanto com o evangelho, com a religiosidade, que pensam saber tudo e brilham na tevê, em seus programas cheios de megalomanias, brilham nos púlpitos, tem um discurso decorado, viciado, brilham com o que já se tornou corriqueiro para eles. Alguém estava falando que ouviu em três ocasiões diferentes um grande pregador do momento e se decepcionou, por que em cada lugar e ocasião, o pregador trouxe o mesmo sermão. 

Brilhando em cada cidade, brilhando em cada local, mas abafando a Luz do Astro Maior, o Senhor Jesus Cristo. Vigiemos, Deus quer um relacionamento diário, intimo e constante com Ele. Tenho por todos estes anos de pastorado ouvido muitos que admite que falharam, fracassaram e que descobriram que a causa de toda esta decepção teve inicio porque não puseram em prática uma boa relação pessoal com Deus. Não fracassemos no relacionamento com Deus. 

Outro dia me perguntaram, mas e os homens da Bíblia não fracassaram nos seus intentos ou determinações de Deus? Lógico que sim,  vamos tomar por exemplo um profeta do velho testamento e um apóstolo do novo testamento. Jonas e Pedro. No caso de Jonas, seu chamado foi para pregar em Nínive, mas ele preferiu viajar na direção oposta. Veio o arrependimento e então foi cumprir o determinado por Deus , foi pregar e a cidade de Nínive inteira se arrependeu e se entregou ao Senhor. Pedro, impetuoso como só ele, negou a Jesus, mas depois, torna-se um grande líder da igreja primitiva.

Mas o que leva homens fracassados a se levantarem dos seus erros e se tornarem personagens marcantes na história? O que pode provocar esta reação? Um coração quebrantado, arrependido. Arrependimento é algo que mexe na alma, que provoca uma ebulição interna, então é lançado fora, geralmente debaixo de dor e lágrimas os atos praticados. Este arrependimento é quando a pessoa é tocada por Deus, ele não é gerado artificialmente ou por comoção. A Bíblia mostra em 1 Sm 15.24 e 30 que  Saul teve o seu pecado descoberto e então o admitiu. Arrependimento por que foi descoberto, bastante diferente da atitude de Davi quando confrontado pelo profeta Natã, ele disse e foi reconhecendo de imediato o seu pecado. “Pequei contra o Senhor”. Sua reação foi tão espontânea que Natã lhe dá uma sentença tremenda: “Também o Senhor perdoou o teu pecado, por isso, não morreras”. (2 Samuel 12.13).

Davi não fez rodeios, poderia ter dito que a culpa era de Bate-seba, mas não, fez um confissão debaixo de humildade, mostrando grande quebratamento, tanto que o Salmo 51 é a sua grande oração de arrependimento. A descrição é muito forte nos versículos 3-4 e 10.O segredo do reconhecimento do fracasso é a mudança de direção. Saul optou a caminhar na rota de colisão e o resultado foi além do fracasso, à derrota e ao suicido. 

Não basta sentir dores pelo pecado, essa dor tem guiar para o arrependimento. Imagine o desespero de Jonas no ventre da baleia, se ele pudesse deixar uma frase de efeito seria “É melhor estar gemendo no ventre da baleia que me devolverá ao comando de Deus, do que estar dormindo tranqüilo no navio da rebelião”.

Quando nos arrependemos de verdade, não esperamos até o próximo estágio para melhorar a  postura ou mudar o comportamento, quando nos arrependemos de verdade chegamos a presença de Deus como estamos e clamamos: Oh!Senhor, aceita este pecador, Senhor, hoje, eu venho como estou. Que esta seja também a oração daqueles que foram tocados por esta palavra. Amém. 

SINTOMAS DO VÍCIO EM VÍDEO GAME É IGUAL AO VÍCIO DAS DROGAS

Desde março de 2010, a Santa Casa do Rio de Janeiro tem funcionando um ambulatório que atende jovens viciados em video game. O atendimento tem prioridade para jovens entre 12 e 16 anos que estejam enquadrados dentro do perfil de "dependentes eletrônicos".

Hoje uma gama de aparelhos eletrônicos sofisticados como o Wii, Xbox e Playstation são tão atrativos que acabam gerando nos adolescentes uma frequência diária cada vez mais acentuada, precisando ficar horas a fio diante da televisão jogando videogame. Os especialistas em psiquiatria da infância e adolescência já mostram preocupação porque dependendo do caso, a brincadeira já tem dado mostras que está se tornando um vício com sintomas iguais aos da depedência química.

Segundo o Dr. Fábio Barbirato, Chefe do Setor Infantil da Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, há casos de adolescentes e crianças que ficaram quase 24 horas jogando, ou passaram as férias inteiras na casa de praia sem sair da frente do monitor, e por isto o médico explica: "Em casos diagnosticados de compulsão, a criança diminui a tolerância em ficar distante dos jogos eletrônicos. Ela quer jogar cada vez mais".

Segundo o médico, os adolescentes viciados em videogames geralmente apresentam sintomas como aumento da agressividade e fissura, termo que caracteriza a necessidade de estar em contato com os jogos. Com a evolução do quadro, eles vão criando resistência e jogando cada vez mais, deixando de dormir e ir à escola.

“A crise de abstinência é semelhante a dos alcoólatras”, avalia o psiquiatra. “Esses adolescentes ficam irritados quando falta energia elétrica ou quando os pais o proíbem de jogar por causa das notas baixas no colégio. Em alguns casos extremos, eles pegam dinheiro escondido e vão jogar em uma lan house”, diz Barbirato, completando que os pais devem limitar o uso de jogos eletrônicos e Internet em duas horas por dia.

Isto é muito preocupante considerando que um estudo da Academia de Pediatria dos Estados Unidos recomenda que os jovens não fiquem mais de duas horas por dia utilizando computadores ou videogames para fins recreativos.

Dr Fábio Barbirato ressalta que esse tema é pouco discutido no Brasil, nos Estados Unidos e Europa a dependência de jogos eletrônicos e computadores é amplamente discutida e divulgada pela mídia.

O tratamento na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro é feito através de consultas semanais. Os encontros poderão ser realizados em grupo ou individualmente, dependendo da necessidade. Durante o tratamento, os pais também serão orientados sobre como proceder no dia-a-dia para lidar com o assunto.

Os interessados devem ligar para (21) 2533-0118. O hospital fica na Rua Santa Luzia, 206, no Centro do Rio de Janeiro.

Em São Paulo também já existe desde 2007 um programa para atender pessoas viciadas em internet, sob a coordenação do dr. Cristiano Nabuco de Abreu.

O intessado para se inscrever no programa deve acessar um site específico e fazer uma avaliação da dependência na rede. Os “selecionados” são chamados para uma entrevista psicológica e seguem para atendimento individual ou de grupo. Qualquer pessoa pode fazer a inscrição, que é gratuito.

Fatores que indicam a dependência em internet são: aumentar o tempo conectado para ter a mesma satisfação; esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da Internet; irritabilidade ou depressão; mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas. O tratamento dura 18 semanas e as reuniões ocorrem sempre às quartas-feiras.

Como se vê os jogos eletrônicos vem se tornando um perigo as nossas crianças e adolescentes, e isto não é conversa de lider religioso, são estudos comprovados por renomados cientistas da área. É lógico que como pastor sempre recomendo evitar o abuso, por que tudo o que se torna vício é prejudicial.

Agora, a discrepancia está instalada, se por um lado especialistas e cientistas debatem, discutem e se aprimoram na área de recuperação destas vítimas dos jogos eletrônicos, hoje com sintomas idênticos à dependência química, por outro está prevista o lançamento em dezembro da Bíblia Sagrada para o XBox 360. Informações dão conta que este lançamento trará benefícios para os jogadores de vídeo game mais religiosos porque poderão ler a Bíblia sem ter a "necessidade de desligar o console."

Criado pela editora americana B&H o Bible Navigator custará apenas 5$ na loja virtual da Xbox 360. Com programa de alta definição o aplicativo terá busca palavras e marcação de texto, além de dez temas de aparência da Bíblia do jogador. Apesar de parecer uma vantagem, já que este é o primeiro programa que permite ler a Biblia em um videogame, é muito estranho a declaração do produtor executivo de produtos digitais da B&H, Aaron Linee que afirma "a tecnologia do videogame pode ser usada para estudar as Escrituras em um meio completamente novo, sem contar que a Biblia pode ser levada para pessoas que se sentem mais confortáveis com um joystick do que com um livro".

Há de se condiserar aqui dois fatos importantes, primeiro: o trabalho lúcido, claro e cientifico de homens de bem preocupados com a diminuição da carga horária diante da televisão com jogos no video game, e estes estão de parabéns pela ousadia e coragem do trabalho que já vem apresentando resultados positivos, e segundo: é estarrecedor o fato de se infiltrar a Biblia Sagrada no meio de uma tecnologia que seus jogos versam sobre dispustas sangrentas, mortes, e quando não com estas cenas, com temas que prendem mais e mais o jogador diante do video game, já que são muitas fases as serem superadas.

Se já tem gente tão viciado em video game que fica horas e horas diante de algo que inspira a ociosidade e efeitos colaterais já provados cientificamente, quem sabe um milagre, o que é muito difícil de acontecer, ocorra na instalação de um aplicativo da Bíblia num vídeo game, aproveitando o maior conforto de estar diante de um joystick e quem se aventurar a tal, obedeça as ordenanças que estão em Josué 1:8 ""Não deixe de falar as palavras deste Livro e de meditar nelas de dia e de noite, para que se cumpra fielmente tudo que nele está escrito, e então os seus caminhos prosperarão e será bem sucedido" .

Obs. Esta postagem é baseada em dados coligidos das seguintes Fontes:

segunda-feira, 3 de junho de 2019

QUANDO O FOGO DE DEUS VEM







Sempre meu coração é invadido de imensa alegria quando ouço notícias dos grandes despertamentos e moveres de Deus que vem acontecendo nas igrejas nos últimos tempos. Amo ouvir isto. É lógico que falo de um despertamento com coerência, em linha com a Palavra de Deus e para que aconteça este despertamento é sempre preciso que haja na igreja um crente que tenha passado por uma experiência marcante com o Espírito Santo, independente de como se designa esta experiência. Pode ser, batismo, plenitude, selado. E como descobrir quando ocorre esta experiência maravilhosa do derramar do fogo de Deus.

Há um texto lindo na Bíblia que fala de uma experiência tremenda. I Reis 18:30-39 “Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas.Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes.Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego.No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego.O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!”

Em princípio, o fogo de Deus é resultado de oração, mas como entrar em adoração que resultará no fogo de Deus se não houver restauração do altar? O texto fala que Elias antes de clamar pelo fogo,  atentou em restaurar o altar que tinha sido derrubado. I Rs 18.30 “Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas.” Ora, o profeta restaurou o altar porque ele foi derrubado. Quem derrubou o altar? A quem se poderia atribuir a derrubada do altar? Teria sido Jezabel? Quem sabe mesmo os profetas de Baal? Ou ainda o rei Acabe? 

Pare agora para pensar o quem tem derrubado o altar de adoração da sua vida. Será que o que tem derrubado o seu altar é a sua dedicação afincada ao seu trabalho? Ou será o seu lazer persistente no dia que deveria ser separado para o Senhor? Ah.já sei: o delicioso descanso programado, que você não vive sem ele. Ou podemos pensar ainda que a queda do altar de muitos pode ser os pecados repetitivos, ou ainda o desmazelo para com as coisas do Senhor?

O Senhor tem nos chamado para uma restauração do Altar de Adoração. Precisamos fazer como Elias. Ele não se atentou em descobrir ou saber os culpados pela derrubada do altar, ele se ocupou em restaurar o altar. Um caminho bom para restauração do altar, é implantar a adoração nas nossas casas. Precisamos de um altar de adoração em funcionamento na nossa casa. 

Preste atenção, aqui não está uma receita para se tornar um alienado, não! Veja os noticiários, assista algum entretenimento, mas tenha determinação em apertar o botão, é só um clique e desligar o altar da deusa colorida. Você não pode fugir de entregar o seu tempo devido a Deus diariamente. Reunir a família, conversar, trocar informações é um ato de adoração por que o Senhor foi quem instituiu a família, porém, não uma família dispersa, mas coesa, unida e em particular em um momento de comunhão com o Autor da família, e não com a destruidora da família.

Quero ilustrar este assunto da descontrolada TV que virou um altar moderno nas nossas casas com esta colocação: Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou  que é que aconteceu? Ela respondeu: Lê isto. Era a redação de um aluno, assim descrita: 

Senhor quero te pedir algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à minha volta. Ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinho e aborrecido, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito. Só quero viver o que vive qualquer televisor.” 

Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: Meu Deus, que dó dessa criança! Que pais ela tem! E ela olhou-o e respondeu: Essa redação é do nosso filho.
Restaurado o altar na nossa casa, já podemos pensar em nível mais alto. A restauração do Altar na nossa Pátria. Perceba que Elias ousou restaurar o altar de adoração em Israel, porque aquela nação tinha se distanciada do Senhor. Havia entre o povo um coxear entre dois pensamentos. Se nós decidirmos restaurar o altar de adoração em nossa casa, vamos gerar adoradores que ajudarão a restauração do altar do Senhor no Brasil. 

A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira. “Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.

Se a fé for praticada também em casa, e não somente na igreja dominicalmente, ‘isto fala de oportunidade de restauração do Altar do Senhor no Brasil, e aí poderemos falar em alto e bom som:”Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Agora é fundamental importância que a base da restauração do altar do Senhor tenha origem na restauração do Altar de Adoração na Igreja. Isto é uma questão pessoal de cada membro da igreja. 

Infelizmente, encontramos hoje na igreja tipos de adoradores interessantes. E eu tenho conversado com o João meu filho, e as vezes ele me passa a dor de quem está ministrando, porque de cima do altar se descobre por exemplo, adoradores com funções específicas: “Tem o espectador, o observador, o consumidor de louvor e o mais terrível o crítico de louvor”. Este último, é o “expert” em semântica. Querem analisar o significado, o sentido, e aplicação do louvor. Estas não são funções que Deus deixou para adoradores. Deus nos chamou para sermos adoradores verdadeiros, em espírito. 

O interessante é que as funções distorcidas dos adoradores acabam gerando adoradores de tipos diferentes na igreja, por exemplo: o VOADOR – sua cabeça está em casa, na atividade da 2ª. Feira, este nunca leu que Jesus disse já basta a cada dia o seu mal. Tem o preguiçoso: não canta a letra, não bate palma, não fica em pé. Tudo fruto da preguiça. Tem um aqui que é comum e tenho gente assim na igreja: adorador seletivo: só canta o que gosta ou que aprova. É cheio de conclusões pessoais sobre as músicas da igreja. Este não descobriu ainda que tem um líder, um pastor que vê e revê e aprova o que se vai cantar. Temos também o adorador em espírito: não abre a boca, não mexe o corpo, não aplaude, não dá glória a Deus. Tudo porque ele está em espírito.

Pastorei uma igreja onde a maioria era de adoradores em Espírito e em Verdade. Entram com o coração, com o entendimento, com a sua força e tem o prazer de adorar. Se precisar ficam horas em adoração. Apesar das lutas, dos problemas, estes adoradores cantam, independentes se os instrumentos estejam em funcionamento legal ou não. Este adorador tem uma particularidade. Eles não estão nem aí se estão olhando para eles, se vai sobrar criticas depois por causa do quebrantamento. Esses podem ser chamados de reparadores do altar da adoração. Eles atraem o fogo de Deus sobre a igreja.

Então o fogo de Deus vem? Vem como? Vem pelo sacrifício no altar. É claro o texto: Porque Deus enviaria fogo se não tivesse nada para ser queimado no altar? Quando falo de sacrifício, digo, por exemplo, adentrarmos a igreja e na abertura ou decorrer do oculto em cada momento de oração, esta não ser simplesmente uma oração, mas uma oração fervorosa.

Que oração é esta? Uma oração com intensidade de coração, com envolvimento no que está se fazendo, uma oração comprometida. Tem gente até que gosta de usar uma expressão popular para este tipo de oração: oração forte. Mas toda oração feita intensivamente, com compromisso e fervor é um sacrifício agradável que provocará o fogo de Deus. 

Outro sacrifício deve ser pela ministração musical séria e comprometida com Deus com a Palavra de Deus. Tem havido muito cântico e som no altar que não estão em linha com Deus. E por quê? Porque entendem que passado a parte que eles consideram a melhor do culto, se retiram para tomar ar, beber água, conversar, como se não precisassem da Palavra que será pregada, e assim não abrem mão dos prazeres e vontades da carne. Uma vida sem sacrifício é uma vida com showcrificio. Se alguém quer o fogo de Deus sobre a sua vida terá entrar com esforço, dedicação, trabalho, jejum, oração e santidade.  

Se alguém sonha que o fogo de Deus venha sobre sua vida e ministério terá que aceitar que isto só acontece através da restauração dos princípios. O profeta Elias tinha conhecimento que para que o fogo de Deus descesse e levantasse aquela nação era preciso restaurar princípios, porque os princípios de Deus tinham caído no esquecimento e por isso foram quebrados. Alguém que quebra princípios perde o temor.

Há um principio tremendo de Deus: o de ser exclusivo. Deus é exclusivo, isto é, sua glória não pode ser dividida com ninguém. A adoração à Deus tem que ser só a Ele. Como pode alguém servir a Deus se é politeísta, se é idólatra? Então Elias é enfático: “Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o.” I Rs 18:21

Outro principio de Deus é o de ser autêntico. Numa época em que tudo é cover, dublê, imitação, genérico, nos deparamos com uma realidade inconteste. Deus é autentico. Então ninguém consegue imitá-lo. Deus não se permeia. Deus não se confunde e nem traz confusão aos seus seguidores. Deus não se deixa invocar por fogo estranho. Quem vive no altar, quer seja para pregar, tocar, cantar ou dançar tem que ter este principio de autenticidade também, caso contrario, se é uma coisa no altar e outra fora dele, incorre no mesmo erro de Nadabe e Abiú. Levítico 10:1 e 2  “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara.Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.”

Outra coisa que faz vir o fogo de Deus é o principio da Palavra. Elias em nenhum momento trabalhou em cima de suas propostas ou intenções, antes, tudo ele fez conforme os princípios da Palavra de Deus. Elias se norteou pela Palavra. Agiu pela palavra, não inventou nada. Fez tudo pelo principio da palavra. I Rs 18.36 “No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.”

E por fim,  o fogo de Deus sempre vem quando há na frente da igreja, líderes com compromisso. Quando faço esta declaração estou dizendo que um líder que está à frente de qualquer ministério, tem que ter consciência do seu chamado. Elias pensava que dos profetas do Senhor só havia sobrado ele, mesmo assim, ele não abriu mão da sua convicção e da sua fé. 

Um líder convicto do seu chamado não precisa ter a maioria com ele para que ele possa agir ou tomar uma decisão. Elias tinha o que sonho que cada crente também tenha: convicção capaz de fazer seguidores e não seguir a profetas que mercadejam a palavra de Deus, como estamos vendo por ai hoje.

Elias era um homem que sabia o que queria. Deus sonha com líderes assim, que sabem o querem. O que Elias queria? FOGO!!!! Fogo era o que ele estava buscando. Em nenhum momento ele ousou pedir a Deus outra coisa. Ele queria fogo. Elias não propôs uma negociata com Deus. Deus, se não mandar fogo, manda qualquer outra coisa. Não! Nada geraria satisfação em Elias a não ser ver o fogo de Deus descer.

Sabe por que tem crentes que não conseguem alcançar as bênçãos, receber os milagres que Deus tem disponíveis para eles, porque na verdade se aproximam de Deus sem saber o que verdadeiramente querem de Deus. Pedem a Deus hoje uma casa, mas amanhã mudam o pedido e pedem uma motocicleta, e daqui uma semana tem outro pedido totalmente diferente do primeiro. Nem sabem o que querem.

Lembro-me de uma pergunta que sempre fazia aos  alunos que passaram pelo centro de recuperação. O que vocês querem de Deus quando sair daqui? Uma serva. Quatorze semanas na casa, dentes todos arrebentados pela namorada quente de nome “Pedrita”, sem emprego, sem casa para ir morar. Que você quer? Uma serva!

Elias era um homem com uma disposição fora do comum. Arriscou a sua própria vida para ver o fogo de Deus descer. Por que isto? Porque se o fogo de Deus não viesse, quem iria morrer era Elias. Ele colocou a sua vida no compromisso. Queridos, às vezes eu me pego pensando quantos estão hoje na igreja evangélica, mas não estão comprometidos com o fogo de Deus. Não estão comprometidos com a sua igreja. 

Jesus tinha um compromisso sério com o fogo de Deus. Ele obedeceu aos planos e propósitos de Deus e para tanto deu a sua própria vida lá na cruz. Morrendo, ressuscitando e fazer vir sobre a sua igreja o fogo de Deus, conforme está narrado em Atos dos Apóstolos. Jesus acreditava no que pregava e vivia. Defina-se e o fogo de Deus virá.

Lembre-se, o fogo de Deus é resultado de: ORAÇÃO ADORAÇÃO, RESTAURAÇÃO DO ALTAR DA CASA, RESTAURAÇÃO DO ALTAR DA PÁTRIA, APRESENTAÇÃO DO SACRIFICIO NO ALTAR, RESTAURAÇÃO DOS PRINCÍPIOS, COMPROMISSO A QUALQUER CUSTO, SABER O QUE QUER e DISPOR SUA PRÓPRIA VIDA.