terça-feira, 24 de maio de 2011

O RELATÓRIO DA MINORIA, UM TRATADO DE FÉ E FIDELIDADE.


Do alto do Monte Nebo Moisés chegou a contemplar a terra prometida
Terminei a pouco o devocional desta terça feira as 5h15, e o texto me levou a viajar nas posturas de dois grupos que tinha a mesma missão: a sondagem da terra prometida. O texto da missão determinada por Moisés para espiar a terra por 40 dias, desde o versículo 17 ao 33, revela a montagem da comissão, e a difícil atribuição dada aos dozes espias, porque na sua partida já deixam para traz gente que está pondo em dúvida as palavras Deus. Onde há dúvida, não há fé. Dúvida e fé são duas palavras que não cabem no mesmo lugar.  A palavra fé ela só manifesta na sua essência quando é a expressão da fidelidade. Nunca um relatório poderá ser avaliado com fidedigno, se a fidelidade a quem designa a missão não for patente.


Quando falo isto quero dizer, que a nossa fé tem quer tão expressiva, que ela deve ser patente nos fiéis até mesmo nas horas mais difíceis da vida, e hoje com a multiplicação da iniqüidade, o que tem de sobejo são lutas cotidianas e consternações, e é ai que tem que prevalecer a fé, porque ela é a mola propulsora das boas visões, do enxergar o bem no lugar do mal, de apalpar a possibilidade quando tudo parece impossível e reconhecer que Deus é especialista em transformar tragédias em milagres. Gosto muito do relatório da minoria porque ele é marcado pela palavra fé, isto é, é um tratado feito por gente que tinha fidelidade ao Senhor. E todo fiel tem garantido a sua recompensa.

Um exemplo claro disto é o que diz Números 32:11 “Certamente, os homens que saíram do Egito, de vinte anos para cima, não verão a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó. Porque não perseveraram em seguir-me”, e o versículo 12 continua, “exceto”, exceto? Deus é um Deus de exceções? Não, Calebe e Josué, integrantes da comissão da minoria, é que foram a exceção, e por isto, merecem ouvir a sentença divina sobre suas boas palavras em seus relatórios de fé. “Exceto, Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, pois perseverararm em seguir a´Senhor.”

Porque? Fidelidade a Deus e fé de que as palavras do Senhor são verdadeiras. Quem tem fidelidade pode ser posto à prova em qualquer missão, porque a fidelidade é o ponto mais alto de um caráter inabalável, forjado pela crença indubitável na Palavra de Deus. 

Isto me faz lembrar uma ilustração daquele homem simples da roça que foi pela vez primeira a uma praia. E olhando aquele marzãonho  que nunca acabava mais, pulava como ele só gritando “gloria a Deus, gloria a Deus”. Um doutor que caminhava todo equipado como caminhante beira mar, indagou àquele caipira: Gloria a Deus o que? O que você está vendo que está pulando e dando Gloria a Deus deste jeito? O mar uai!. Este marzãonho de meu Deus que um dia abriu e todo o povo  passou a seco e depois o faraó e seus cavalos e cavaleiros foram engolidos pelo mar. O doutor sem hesitar com toda a sua sabedoria terrena disse:”isto aconteceu é porque deu uma grande vazante e o mar ficou com no máximo 20 centímetros. Falou e continuou a caminhada.

Quando retornou encontrou o homem agora dando cambalhotas na praia e gritando mais forte aleluia e o doutor já foi logo interferindo:”achou que a informação eu te dei complicou mais a sua mente religiosa”. Complicou não doutor, agradeço ao senhor por ter me falado aquelas coisas do mar de vinte centímetros, porque o senhor já pensou aqueles brutamontes de homens e aqueles “cavalãos” morreram tudo  em só um “tantinho” de água “anssim”, esse Deus é “bão mesmo. Gloria a Deus!.

O fiel não se estriba em relatórios negativos, ainda que seja da maioria. A maioria de dez tinham um relatório negativo, de que aquela terra os devoraria porque era populosa por homens gigante e que eles eram como gafanhotos aos nossos próprios olhos e também aos olhos deles. Dez falando contra, crendo no que viam segundo seus pareceres. Mas do relatório da minoria, o seu caráter passou a prova e confiando em Deus e sua palavra, e esta atitude mereceu o sim e o amém de Deus. “Mas o meu servo Calebe, eu o levarei para a terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá, porque teve outro espírito e perseverou em seguir-me” Nm 14.24 Bib.Séc;21. É isto que precisamos na nossa vida cristã quando somos provados no nosso caráter e sermos aprovados por isto na fidelidade.

Quando somos fiéis Deus tem prazer e alegria em nos dar uma boa visão. Assim como Calebe possuía uma visão dada por Deus, todo crente precisa ser adestrado na fidelidade, porque ela é a prova de que temos visões de Deus. As vezes congregamos em uma igreja e o pastor tem uma visão tremenda sobre a conquista daquela cidade para Jesus, e o membro sentado, ficando fazendo contas diferentes do visionário do e líder da igreja. Ah. Impossível, aqui nesta cidade tem mais bar do que igreja, os points de jovens só tem tráfico, bebedeira e consumo de drogas. Isto se chama relatório da maioria, onde se vê apenas o lado ruim deste mundo. Precisamos mudar a visão, ver que quantos mais pecadores temos, maior oportunidade de pregação das boas novas temos, afinal está escrito “onde abundou o pecado, superabundou a graça”.

A visão de Deus não sofre alteração com o relatório negativo da maioria. A visão de Deus é alcançada com o relatório corajoso da minoria. Lembremos da multidão faminta que se acercava de  Jesus. Uma turba gigantesca para ser alimentada, e lá um menino que tinha levado um lanche(mc fish), 5 pães e 2 peixinho e Jesus dá graça e distribuiu aos discípulos para saciar a fome da multidão. Não houve questionamento da visão, os pães e os peixes abençoados por Jesus se multiplicam conforme vão sendo consumido pelo povo e sempre tinha mais no nas vasilhas que serviam. “todos comeram e se fartaram; e recolheram-se dozes cestos com os pedaços que sobraram. Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças”(Mt 14:20-21).

A visão dos discípulos era: “hora avançada, o lugar é deserto, manda embora as multidões.” A visão de Jesus era “ o Pai proverá”, mas a visão de Jesus  era “a minha fidelidade ao Pai me credencia a multiplicação”, porém, a organização precede o milagre, e Jesus determina que a multidão sentasse na grama, e então pega os pães e o peixes, abençoa-os e a multiplicação acontece.”Jo 14.19(Bibl,Séc.21).

O segredo das conquistas e realizações é fé e fidelidade. O avanço e conquista de novos espaços é não alterar a visão que lhe foi passada por Deus. Quem recebe de Deus as suas instruções e mantê-las sob o manto da fidelidade será recompensado. “Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o pé será tua, e de teus filhos em herança perpetuamente, pois perseveraste em seguir o Senhor, meu Deus”.(Js 14.9.)

A voz do povo nunca é a voz de Deus, a voz de Deus é a voz impressa no Santo manual das atividades cotidianas. Por isto, já dizia o sábio reformador: “eu e Deus somos maioria”
  

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SEXO DE BEBÊS REVELADO ANTES DO NASCIMENTO HÁ MAIS DE 2000 ANOS





Com a historia de me tornar avô acostumei com a ideia de assistir dvds de ultra-som. Espetacular a capacidade da ciência em mostrar aquelas imagens internas do útero, medir tamanho, definir peso, número de semanas, batimento cardíaco e depois de alguns meses, definir até mesmo o sexo da criança, um avanço científico espetacular.

A noite que passou fiquei imaginando a alegria dos pais quando então por este recurso tecnológico descobrem o sexo do bebê que virá e aí então já até confirmam os nomes previamente escolhidos. Alguns casais sempre usam a alternativa de escolherem dois nomes, uma para o sexo masculino e outro para feminino, e a torcida fica sempre interessante, as vezes o pai querendo um menino para reforçar a bancada masculina em casa e a mãe torcendo por uma menina de igual modo.

O tempo passa e chega o grande dia do ultra-som onde tudo se resolve. Menino ou menina? Lá está o resultado do mecanismo capaz de detectar o sexo e tantas performances físicas do rebento que em breve chegará. Estou falando de mulheres que chegaram a este ponto por sua capacidade natural de fertilidade, e depois disto, com exames do pré-natal as coisas vão se delineando no decorrer da gravidez, mas pense comigo, a situação de duas mulheres que recebem o aviso por antecipação, de que os seus filhos seriam homens, antes de conceber.
Ultrasom de perfil

Estranho isto? De jeito nenhum, e ainda eram primos os meninos. Há dois pareces do Dr. Jeová em duas passagens diferentes no manual do fabricante do homem, a Bíblia. Uma em Mateus 1:18-21 e outra em Lucas 1:5-13, e o mais interessante é que no ultra-som divino, além do sexo, a família já recebia o nome dos meninos que iriam nascer. No primeiro caso, Jesus, e no outro, João. Quanto ao caso de Jesus, já havia 700 anos uma definição sobre o seu nome, como narra Isaías 9:6 : “...e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

Talvez a primeira vista não se perceba o grande objetivo de Deus nesta designação ultra-sonográfica, principalmente com relação ao nome Maravilhoso, mas na verdade este termo usado no Antigo Testamento exclusivamente utilizado para enumerar características da personalidade divina, visava fazer uma ponte entre Isaias 9:6 e Apocalipse 4:7, quando então o diagnóstico agora já não é o nascimento de um só, mas o surgimento de uma nova raça, o que vale dizer que Deus já tinha nos visto há milhares de anos para que fôssemos chamados “nação santa e sacerdócio real”.

Jesus e João passaram pelo ultra-som de Deus, receberam por antecipação ao nascimento os seus nomes, mas eu e você, já estávamos também no projeto divino, e é por isto que a destreza das mãos inspiradas de Davi, ao discorrer sobre a onipresença e onisciência do Senhor assim narrou “ Teus olhos viram a minha substância ainda sem forma, e no teu livro os dias foram escritos, sim, todos os dias que me foram ordenados, quando nem um deles ainda havia”. (Sl 139:16).

Estamos debaixo dos olhos do Senhor, nada escapa ao seu olhar e pelo seu Espírito é capaz de perscrutar o mais íntimo da nossa alma. Seria melhor viver hoje como se fosse nosso último dia na terra e o primeiro dia no céu.  A este Deus toda honra, glória e adoração. 

domingo, 1 de maio de 2011

JESUS: PÃO, PALAVRA E PADRÃO DA VIDA




Hoje bem de manhã, com a mesa posta para o desjejum eu olhava bem para o pão, e pensava na atitude de Jesus em celebrar a última ceia com o pão e o vinho. Ele poderia ter escolhido um outro alimento para marcar aquele momento que eternizaria na vida dos seus seguidores, mas escolheu o pão. O pão da ceia fala do corpo de Cristo oferecido por nós para perdão dos nossos pecados. Mas é interessante o fato daquela ceia ter como ingrediente, além do vinho, o  pão.

O pão está presente em todos os lugares do mundo e é muito consumido, por exemplo, no Marrocos, onde cada marroquinos consome cerca de 100 kg de pão por ano, no Uruguai, 55 k, sendo assim o país que mais se aproxima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde que recomenda que o consumo ideal para o homem é de 50k de pão por ano, aqui no Brasil, cada brasileiro consome em média 33,5 k de pão anualmente.

Quando falo em pão lembro da figura de Jesus Cristo. Lendo Cristo, a essência de tudo o que é espiritual, de Watchman Nee achei um texto tremendo: “Eu sou o pão da vida”. O Senhor Jesus é aquele que dá vida, bem como aquele que sustenta a vida. Muitos cristãos pensam em alimento espiritual simplesmente em termos de um tempo de oração ou de leitura da Bíblia; eles desconhecem que seu alimento é o próprio Senhor Jesus. Não estamos dizendo que não haja valor em orar ou em ler a Bíblia. Mas lembremos que o Senhor disse que Ele é o “pão da vida”, e isso significa que o pão da vida não é nada além do próprio Senhor. Freqüentemente os filhos de Deus encontram-se insatisfeitos por não conhecerem a Cristo como o pão da vida.”

Esse conhecer está distanciado de apenas ter um contato formal e memorial uma vez por dia mês com este pão, mas fazer Dele a força motriz para uma edificante e desejosa de ser moldado por Ele e viver as suas verdades no cotidiano. Assim como você precisa do pão de cada dia, que Ele seja também a bússola do caminho da eternidade.Falando de eternidade um texto da bela postagem do pr.Junior Lima de ontem 30.04, Jovens fortes e vencedores, chamou me atenção pelo seu forte teor exortativo, mas que é uma realidade, “algumas pessoas passam toda a sua juventude, e, em alguns casos, toda uma vida, provando apenas das rápidas e superficiais visitas das verdades de Deus, e não sei como ainda conseguem se dar por satisfeitas em meio a tamanho vazio e necessidade.” (confira o texto na integra: APRENDIZ DE CRISTO)

Assim como o pão é uma necessidade diária, que a Palavra também seja o elemento de contato diariamente para que assim cresçamos e frutifiquemos. Falar de contato diário é dizer que  agindo desta forma temos padrão de vida, testemunho e linguagem. Não podemos testificar a vida cristã com uma prática na igreja e outra na rua, na escola, no trabalho e em casa. A autenticidade da vida cristã se revela pelo fato de sermos realmente o propugna os princípios deixados nas Sagradas Escrituras pelo Eterno.

Alguém mais ousado disse que “quando você está sozinho, descobre o que você é”. O que vê, aonde vai, o que fala, qual seu livro de cabeceira. Às vezes na redes sociais sofremos uma pouco quando encontramos recados de irmãozinhos com este tipo de conversa: “galera, 21 hs tal barzinho, tal choperia, tal quebrada “. Ficamos desequilibrados com isto, porque parece revelar  um distanciamento da Palavra, não porque seja proibido ir a um destes lugares, mas será que vão para falar de Jesus, para evangelizar.

Isto me faz lembrar de uma ilustração que ouvi na pregação de um pastor da capital. Ele contou que, ainda que alegasse desconhecer a origem da mesma, era muito interessante. Tratava-se sobre a pintura do quadro de Leonardo da Vinci, a Ultima Ceia. Leonardo pintou um incrível trabalho, o mais sereno e distante do mundo temporal, durante anos caracterizado por conflitos armados, intrigas, preocupações e emergências. Ele a declarou como concluída, embora eternamente insatisfeito, e continuou trabalhando nela.

Diz-se que Leonardo da Vinci ao pintar a Ultima Ceia demorou muitos anos para concluir tal obra. Ele foi bem enquanto pintou onze discípulos, não foi difícil de apor sobre a tela as figuras de onze discípulos de Jesus, mas começou a enfrentar dificuldades para pintar o Cristo e Judas Iscariotes. Em busca da figura de Cristo, a figura mais proeminente do quadro ele observou diversas pessoas piedosas e com características que revelassem o Cristo.

Certa feita estava conversando com um amigo que lhe falou sobre uma escola eclesiástica renomada. Para lá se dirigiu e olhando aqueles jovens tão compenetrado nos estudos sagrados deparou se com um, que revelava profundas semelhanças com o que ele queria para esboçar o Cristo tão sonhado para a sua pintura. Falou com o jovem, explicou lhe seu intento e com a  devida autorização da autoridade daquela escola de homens espirituais, então o jovem posou para Leonardo, que brilhantemente trouxe a existência à figura tão singela e pura do Cristo da sua obra a Ultima Ceia.

Mas, continuou o pastor, agora era chegada à parte mais difícil. Como retratar Judas? Quem ele encontraria para ser o tal, a figura que revelasse a traição, a maldade, o desvio do caminho? Não que não houvesse alguém com o estilo, mas, até para abordar alguém para perguntar se gostaria de ser o Judas daquela obra seria um tanto constrangedor. Depois de muita busca, Leonardo da Vinci, soube de um prostíbulo que estava sendo alvo de muitos comentários pelo grau de lascívia e perversidade que ali se praticava. Dirigiu se ao local e depois de chegar ao ambiente, com seu aguçado olhar logo descobriu um que se destacava com sua postura libertina. Aproximou-se, identificou-se, contou ao homem o seu intento, e de imediato aquele homem assentiu ao pedido com uma observação que deixou atônito ao grande pintor: ”O senhor não poderia ter escolhido pessoa melhor, eu tenho todas as características de Judas, porque anos atrás eu posei para  que o senhor retratasse o Cristo”.

Que nunca abandonemos o Pão da Vida, o Cristo Senhor, e que sejamos o seu reflexo hoje e sempre, na igreja ou onde quer que estejamos. Que o nosso testemunho seja o resultado do impacto e modelagem do nosso contado com o Pão diário, e que as verdades do Eterno nos trate a ponto de nesta terra revelarmos a figura do Cristo. Que possamos declarar como o salmista: “Tua mão esteja pronta para me socorrer, pois escolhi teus preceitos”. Sl. 119.173

É bom sempre lembrar que  nós não somos o Cristo, mas por causa de João 1.12, temos tudo o que Ele tem. Estejamos satisfeitos por conhecermos a Cristo como o pão da vida, e como nosso modelo”.