A Bíblia, um
compêndio de 66 livros foi transmitida ao homem pelo próprio Deus, e nele
deixou todos os princípios para uma vida harmônica e em linha com os planos
divinos.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha,
quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia
especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro
Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos
quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de
dezembro tornou-se o Dia da Bíblia.
No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada,
da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui
vieram semear a Palavra de Deus. Durante o período do Império, a liberdade
religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se
manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando
e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Mas, hoje quero lembrar uma brilhante data ocorrida em 2001, quando o
então presidente da Câmara Municipal de Mogi Guaçu, Vereador Marcos Mesquita
fez acontecer naquela Casa de Leis o ATO COMEMORATIVO AO DIA DA BÍBLIA, em 13
de Dezembro.
Realizado o cerimonial de praxe para eventos de uma instituição como a
Câmara Municipal, Marcos Mesquita registrou sua alegria ao ver naquele recinto
presente para a comemoração proposta, praticamente quase todas as igrejas
evangélicas cadastradas no roll de relacionamento daquela Edilidade, além dos
senhores Prefeito Hélio Miachon Bueno e Vice Prefeito, Prof. Geraldo Ferreira
Gonçalves.
Naquela noite ao ocupar a Tribuna da Câmara o Pastor Luiz de Oliveira
Campos da Igreja Evangélica da Paz discorreu sobre o histórico da Bíblia
Sagrada que a todos muito enriquecimento trouxe na ocasião.
Convidado que fui para falar naquela noite sobre o evento que ocorria,
usei daquela tribuna que outra fazia para lutar pelo benefício do povo
guaçuano, para alegrar-me junto com todos os colegas de ministérios e
vereadores e ex-vereadores que sonharam com aquele dia, e por isto crendo, assim
falei:
“Excelentíssimo Senhor Presidente, estimado Marcos Mesquita.
Excelentíssimo Senhor Prefeito Hélio Miachon Bueno. Excelentíssimo Senhor
Vice-Prefeito, Diácono, Professor Padre Geraldo, como costumo assim chama-lo.
Excelentíssimos Senhores Vereadores desta Câmara. Reverendíssimos Pastores,
minhas ovelhas, senhoras e senhores.
Apraz-me na noite de hoje ocupar esta Tribuna, local que tiver o prazer
de usá-la por diversas vezes nos idos de 1973 a 1977, naqueles dias para tratar
de assuntos da coletividade, e hoje para abordar a realeza do evento em
andamento.
Eu não poderia iniciar senão felicitando a Presidência dessa Casa pela
iniciativa, que certo foi impulsionada pela mão do Mestre, que faz pela vez primeira
em toda a sua história legislativa o demarcar neste local de tão da efeméride
tão importante que é o Dia da Bíblia.
O que hoje aqui se realiza posso lhes garantir Excelentíssimos Senhores,
é o traduzir dos sonhos de muitos homens que por esta Casa passaram e que
ajudaram a escrever os Anais da história desta Câmara.
É verdade, que com lídimos representantes do povo, buscaram em seus atos
externar os desejos de bem estar, qualidade de vida e satisfação de habitar
esta terra.
Que cumpriram seus intentos não se tem dúvidas, mas que também
vislumbraram no seu íntimo um dia como este, a Bíblia, a fonte de vida em
excelência tivesse uma lembrança do nível em que vivemos nesta solenidade.
Sonhos, sonhos de gente que conviveram com a tangível realidade da sua
fé. Sonhos de homens que esperavam que a semente lança no passado viesse um dia
a brotar, ainda que experimentassem uma época de difícil semeadura, onde a
religiosidade reinante segregavam os bons semeadores.
Insistiram, insistiram aqueles homens convictos.
Insistiram os semeadores.
Insistiu, insistiu João Evangelista de Oliveira Coelho, homem que tinha
um vernáculo rico, mas que sua fala retratava a sua riqueza de humildade, fé,
sempre contando sobre o homem que construiu sobre a rocha.
Insistiu, insistiu Félice Antonio Paoliello, arguto pensador, e quando
externava seus pensamentos revelava-os em expressões que eram verdadeiros
testemunhos.
Insistiu, insistiu Antoninho Santiago, homem de uma contagiante alegria
mas que sempre carregava no bojo de suas palavras o mandamento maior do
Criador.
Insistiu, insistiu Paulo Mesquita, com uma prédica maior por seus atos
externando o perfil do mestre que tantos anos milita na escola que forma homens
com o caráter de Deus.
Insistiu, insistiu Gerson Faustino da Câmara, revelando-se pela sua
mansidão, temperança e companheirismo ser um homem livre da cadeia
denominacional, sendo mais ainda, além de um irmão, amigo de todos.
Insistiu, insistiu Astério Anor Sanches Madureira, com a austeridade e
firmeza, qualidades que lhes são peculiares.
Insistiram, insistiram esses homens como um sonho.
Insistiram ainda outros homens de fé, não meus contemporâneos.
Insistiram com o sonho de que a Bíblia um dia fosse referendada tal como
fazemos hoje nesta Câmara.
Insistiram tanto, e nesta insistência deixaram marcas espirituais que
acabaram por estimular em Marcos Mesquita o despertar do sonho e o viver esta
realidade.
Tudo isso Senhores, digo, é apenas uma centelha, um sinal do que vai
acontecer com esta cidade que tem descoberta a importância da palavra de Deus.
E tal como o sol brilhará amanhã, chegará o dia em que a Bíblia não será
lembrada só nesta Casa, mas nas indústrias, nas escolas, nos estabelecimentos
comerciais e nas repartições públicas.
A realidade de hoje nos embala em um novo sonho, o sonho de ver uma Mogi
Guaçu no formato e padrão de uma nova cidade. A cidade dos sonhos de Deus.
Por isso, agradecido por essa tão agradável oportunidade, permita-me
Senhor Presidente encerrar esta fala com a leitura do Capítulo 62 do livro do
profeta Isaías, baseada na versão Amplificada.
““Por amor de Mogi Guaçu
não me calarei e, por amor, não aquietarei até que saia a sua justiça como um
resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa. As nações verão a tua
justiça, e todos os governantes, a tua gloria e serás uma coroa de glória na
mão do Senhor, um diadema real na mão do teu Deus. Nunca mais te chamarão
a “terra do desemprego” ou a “terra das rixas políticas”, mas chamar-te-ão
“Minha Delícia” e a “Noiva”, porque o Senhor se alegrará em ti e te desposará. Porque
assim como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos desposarão a ti, como o
noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus. Sobre os
teus limites, ó Mogi Guaçu, pus intercessores , que todo dia e toda noite
jamais se calarão. Não deis descanso ao Senhor até que estabeleça Mogi Guaçu e
a ponha por objeto de louvor na terra. Jurou o Senhor pela sua mão direita
e pelo teu braço poderoso: nunca mais darei o teu alimento por
sustento aos teus adversários, nem os estrangeiros beberão o teu vinho, fruto
de tua fadiga e esforço. Mas os que ajuntarem o comerão e louvarão ao Senhor
com alegria. Os meus filhos, nesta cidade, terão e comerão do Senhor. Passai,
passai pelas portas, preparai o caminho para todos, tapai as brechas, removei
as pedras, levantai bem alto a minha bandeira a todos os povos. Eis que o
Senhor faz ouvir até as extremidades da terra esta mensagem: Dizei aos meus
escolhidos que Eu, o Salvador, estou chegando e trazendo recompensa a cada um.
Vós sereis chamados “O Povo Santo, “O Povo que o Senhor libertou”, e tu, Mogi
Guaçu, serás chamada “A terra desejada” e a “Cidade Abençoada de Deus”