sexta-feira, 10 de julho de 2020

DIA DA BÍBLIA NA CÂMARA MUNICIPAL - 2001




A Bíblia, um compêndio de 66 livros foi transmitida ao homem pelo próprio Deus, e nele deixou todos os princípios para uma vida harmônica e em linha com os planos divinos.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia.
No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus. Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Mas, hoje quero lembrar uma brilhante data ocorrida em 2001, quando o então presidente da Câmara Municipal de Mogi Guaçu, Vereador Marcos Mesquita fez acontecer naquela Casa de Leis o ATO COMEMORATIVO AO DIA DA BÍBLIA, em 13 de Dezembro. 
Realizado o cerimonial de praxe para eventos de uma instituição como a Câmara Municipal, Marcos Mesquita registrou sua alegria ao ver naquele recinto presente para a comemoração proposta, praticamente quase todas as igrejas evangélicas cadastradas no roll de relacionamento daquela Edilidade, além dos senhores Prefeito Hélio Miachon Bueno e Vice Prefeito, Prof. Geraldo Ferreira Gonçalves.
Naquela noite ao ocupar a Tribuna da Câmara o Pastor Luiz de Oliveira Campos da Igreja Evangélica da Paz discorreu sobre o histórico da Bíblia Sagrada que a todos muito enriquecimento trouxe na ocasião.
Convidado que fui para falar naquela noite sobre o evento que ocorria, usei daquela tribuna que outra fazia para  lutar pelo benefício do povo guaçuano, para alegrar-me junto com todos os colegas de ministérios e vereadores e ex-vereadores que sonharam com aquele dia, e por isto crendo, assim falei:
“Excelentíssimo Senhor Presidente, estimado Marcos Mesquita. Excelentíssimo Senhor Prefeito Hélio Miachon Bueno. Excelentíssimo Senhor Vice-Prefeito, Diácono, Professor Padre Geraldo, como costumo assim chama-lo. Excelentíssimos Senhores Vereadores desta Câmara. Reverendíssimos Pastores, minhas ovelhas, senhoras e senhores.
Apraz-me na noite de hoje ocupar esta Tribuna, local que tiver o prazer de usá-la por diversas vezes nos idos de 1973 a 1977, naqueles dias para tratar de assuntos da coletividade, e hoje para abordar a realeza do evento em andamento.
Eu não poderia iniciar senão felicitando a Presidência dessa Casa pela iniciativa, que certo foi impulsionada pela mão do Mestre, que faz pela vez primeira em toda a sua história legislativa o demarcar neste local de tão da efeméride tão importante que é o Dia da Bíblia.
O que hoje aqui se realiza posso lhes garantir Excelentíssimos Senhores, é o traduzir dos sonhos de muitos homens que por esta Casa passaram e que ajudaram a escrever os Anais da história desta Câmara.
É verdade, que com lídimos representantes do povo, buscaram em seus atos externar os desejos de bem estar, qualidade de vida e satisfação de habitar esta terra.
Que cumpriram seus intentos não se tem dúvidas, mas que também vislumbraram no seu íntimo um dia como este, a Bíblia, a fonte de vida em excelência tivesse uma lembrança do nível em que vivemos nesta solenidade.
Sonhos, sonhos de gente que conviveram com a tangível realidade da sua fé. Sonhos de homens que esperavam que a semente lança no passado viesse um dia a brotar, ainda que experimentassem uma época de difícil semeadura, onde a religiosidade reinante segregavam os bons semeadores.
Insistiram, insistiram aqueles homens convictos.
Insistiram os semeadores.
Insistiu, insistiu João Evangelista de Oliveira Coelho, homem que tinha um vernáculo rico, mas que sua fala retratava a sua riqueza de humildade, fé, sempre contando sobre o homem que construiu sobre a rocha.
Insistiu, insistiu Félice Antonio Paoliello, arguto pensador, e quando externava seus pensamentos revelava-os em expressões que eram verdadeiros testemunhos.
Insistiu, insistiu Antoninho Santiago, homem de uma contagiante alegria mas que sempre carregava no bojo de suas palavras o mandamento maior do Criador.
Insistiu, insistiu Paulo Mesquita, com uma prédica maior por seus atos externando o perfil do mestre que tantos anos milita na escola que forma homens com o caráter de Deus.
Insistiu, insistiu Gerson Faustino da Câmara, revelando-se pela sua mansidão, temperança e companheirismo ser um homem livre da cadeia denominacional, sendo mais ainda, além de um irmão, amigo de todos.
Insistiu, insistiu Astério Anor Sanches Madureira, com a austeridade e firmeza, qualidades que lhes são peculiares.
Insistiram, insistiram esses homens como um sonho.
Insistiram ainda outros homens de fé, não meus contemporâneos. Insistiram com o sonho de que a Bíblia um dia fosse referendada tal como fazemos hoje nesta Câmara.
Insistiram tanto, e nesta insistência deixaram marcas espirituais que acabaram por estimular em Marcos Mesquita o despertar do sonho e o viver esta realidade.
Tudo isso Senhores, digo, é apenas uma centelha, um sinal do que vai acontecer com esta cidade que tem descoberta a importância da palavra de Deus. E tal como o sol brilhará amanhã, chegará o dia em que a Bíblia não será lembrada só nesta Casa, mas nas indústrias, nas escolas, nos estabelecimentos comerciais e nas repartições públicas.
A realidade de hoje nos embala em um novo sonho, o sonho de ver uma Mogi Guaçu no formato e padrão de uma nova cidade. A cidade dos sonhos de Deus.
Por isso, agradecido por essa tão agradável oportunidade, permita-me Senhor Presidente encerrar esta fala com a leitura do Capítulo 62 do livro do profeta Isaías, baseada na versão Amplificada.
“Por amor de Mogi Guaçu não me calarei e, por amor, não aquietarei até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa. As nações verão a tua justiça, e todos os governantes, a tua gloria e serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real na mão do teu Deus. Nunca mais te chamarão a “terra do desemprego” ou a “terra das rixas políticas”, mas chamar-te-ão “Minha Delícia” e a “Noiva”, porque o Senhor se alegrará em ti e te desposará. Porque assim como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos desposarão a ti, como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus. Sobre os teus limites, ó Mogi Guaçu, pus intercessores , que todo dia e toda noite jamais se calarão. Não deis descanso ao Senhor até que estabeleça Mogi Guaçu e a ponha por objeto de louvor na terra. Jurou o Senhor pela sua mão direita e pelo teu braço poderoso: nunca mais darei o teu alimento por sustento aos teus adversários, nem os estrangeiros beberão o teu vinho, fruto de tua fadiga e esforço. Mas os que ajuntarem o comerão e louvarão ao Senhor com alegria. Os meus filhos, nesta cidade, terão e comerão do Senhor. Passai, passai pelas portas, preparai o caminho para todos, tapai as brechas, removei as pedras, levantai bem alto a minha bandeira a todos os povos. Eis que o Senhor faz ouvir até as extremidades da terra esta mensagem: Dizei aos meus escolhidos que Eu, o Salvador, estou chegando e trazendo recompensa a cada um. Vós sereis chamados “O Povo Santo, “O Povo que o Senhor libertou”, e tu, Mogi Guaçu, serás chamada “A terra desejada” e a “Cidade Abençoada de Deus”

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